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  • Cintia Caciatori

Bares secretos: Os famosos bares speakeasy de Buenos Aires

Confesso que, antes de ir a Buenos Aires, eu não conhecia o conceito dos Bares Speakeasy. Assim que comecei a planejar a viagem, li sobre estes famosos bares da capital da Argentina. Alguns deles têm sido premiados por diversos anos como melhor bar da América Latina e até do mundo. Então, eu tinha que conhecê-los!

O conceito speakeasy (ou “conversa fácil”, na tradução literal ou ainda "falar baixo") surgiu na década de 20 em Nova York. Os bares eram escondidos para driblar a lei seca. Normalmente ficavam atrás de restaurantes, lojas, garagens subterrâneas, entre outros.

Hoje a ideia é fazer tudo fiel àquela época e é isto que dá todo o charme aos bares.

Um dia depois de chegar à capital portenha, finalmente fui conhecê-los.

Numa noite visitei o Frank’s Bar e o The Harrison Speakeasy, que ficam no famoso bairro boêmio de Palermo.

Tentei fazer reserva pelo site e redes sociais, mas não tive nenhum retorno. Mesmo assim eu fui.


O primeiro foi o Frank’s Bar. A rua é escura e a entrada é através de uma porta preta residencial. Quem não conhece jamais poderá imaginar que ali funciona um bar. Apertei a campainha e um segurança atendeu. Antes de me deixar entrar pediu a senha. Eu já sabia que todas as respostas estariam nas redes sociais e, antes de sair do hotel, deixei tudo anotado pra não ser mandada embora. Dito a senha, entrei.

Mesmo assim não dava para ver o bar. Uma hostess grosseira e com pouca disposição me atendeu, ainda mais depois de saber que não tinha reserva. Depois de conversar um pouco, ela me deixou entrar, mas só tinha lugar para sentar no balcão.

Achei ótimo! Meu lugar favorito.

Depois, mais uma porta e mais uma senha. Finalmente entrei no bar.

Música e decoração dos anos 20, pouquíssima luz e algumas velas para dar um charme.

Os garçons são estilosos e vestem roupas da época. Muitos drinks fantásticos. Há um servido dentro de um baú cheio de fumaça. Meu namorado pediu só porque achou legal. Já eu amei um drink de rum com frutas vermelhas.


Comida não é o forte, e algumas comidas do cardápio nem estavam sendo servidas. É um lugar para beber mesmo, e claro, conversar. Depois de alguns drinks comecei a ficar entediada com àquela meia luz e música repetitiva.

Hora de trocar de bar!

Minha segunda parada foi o “The Harrison Speakeasy”. Funciona escondido atrás do Nick New York Sushi.

Quando cheguei ao local sem reserva, expliquei que não havia conseguido retorno pelo site e era de outro país. Pediram para aguardar um pouco e liberaram a entrada.

Novamente, uma hostess me acompanhou em todo caminho entre corredores e portas. Ela conta toda história de Nick Harrison e como o bar se originou. Foi muito atenciosa.

Existe uma área externa e outra interna. Como eu não possuía reserva, fiquei na parte externa. É proibido tirar fotos.

Penumbra e música são características do estilo de bar. Lugar bonito, mas o atendimento deixa a desejar. Como não tive acesso a parte interna ,mal consegui ouvir a música.

Foi aí que veio a brincadeira, que mais parecia um bar “sleepeasy”. Deu sono.

Claro que tenho que considerar que eu estava super cansada de ficar turistando o dia inteirinho pela cidade.

Com certeza valeu a pena conhecê-los. Há vários outros na capital. Ouvi falar muito no Floreria Atlantico, que fica escondido nos fundos de uma floricultura. Acabei não indo, mas deixo aqui a dica.

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